No dia 2 de Março, duas turmas de Artes Visuais (11.ºF e 12.ºF) participaram numa Oficina de Vídeo:
VIDEO COMO ARTE PESSOAL por Gonçalo Tocha no Arquipélago (centro de artes contemporâneas) na Ribeira Grande.
Através da visualização, audição, análise e discussão de excertos de filmes, performances e videos musicais pretende-se trabalhar a técnica video como a expressão artística mais dinâmica e completa do século XXI, técnica que se democratizou com a introdução de câmaras de video nos telemóveis e que se ampliou com a introdução no mercado de vários modelos de câmaras cada vez mais compactas e transportáveis.
O video, como sucedâneo da técnica cinematográfica, para além da imagem, utiliza todas as linguagens das outras técnicas, como a música, o som, o movimento e a escrita. Nesta oficina faremos exercícios curtos de filmagem utilizando várias ferramentas, como câmaras de vídeo, câmara fotográficas, filtros, lentes e telemóveis.
POTENCIAR O REAL
Através destes exercícios pretende-se que percebam as várias técnicas que diferentes dispositivos permitem e que os possam potencializar para um registo artístico e experimental do quotidiano pessoal.
Através de curtos exercícios de filmagem pretende-se saber enquadrar uma imagem, filmar e prolongar um plano, filmar com filtros de cor e lentes diversas, poder fazer uma montagem de imagens, com um objetivo especifico, directamente no dispositivo de filmagem, trabalhar um tema ou uma ideia, e trabalhar a ideia de tempo e espaço na imagem.
Nesta oficina faremos uma exploração de temas do real circundante e do quotidiano pessoal, trabalhando o improviso perante o acontecimento não controlável, a espontaneidade perante o imprevisível, o experimentalismo perante o desejo e o prazer e a afectividade perante o humano.
A abordagem técnica serve este propósito mágico de tornar um objecto cinematográfico um acontecimento maior ou tão intenso quanto o real filmado.
TÓPICOS
A vida é a base da arte
A Arte é pessoal porque a vida é a base e o fundamento da arte.
A arte e o quotidiano
Fazer arte todos os dias.
Como base artística, ter como inspiração a nossa própria vida e a de quem nos rodeia.
2 pressupostos
VERDADE = Honestidade e Intensidade
ARTE = Ficção de nós próprios
Identidade / Personalidade
Multiplicidade
(somos muitas coisas) –
Personagens
Humor / Ironia
O prazer Como gatilho para começar a fazer.
Tentativa e erro
É a fazer que aprendemos
A primeira vez
Utilizar o pânico a nosso favor – a primeira vez em que experimentamos.
Gurus e inspirações
Improviso e espontaneidade
Alta cultura e baixa cultura.
Subsistência Financeira
Alexandra Baptista