Às 8:30 da manhã de 27 de fevereiro de 2018, algo novo esperava os nossos alunos. A aula de Educação Física iria trazer-lhes uma experiência nova! Na realidade, a essência do que os esperava seria algo desconhecido pela grande maioria deles.
Os alunos foram chegando, observando o ginásio C com estranheza, com interrogações, lançando perguntas para os professores sobre o que se iria passar na ânsia de uma resposta e, alguns mais desinibidos, disparavam respostas antes que algum professor respondesse. O ginásio continuou a encher-se de alunos e dos professores de Educação Física que os acompanhavam. Quando chegou o momento tão esperado, as cabecinhas daqueles jovens pensaram: “É agora! E agora?”. De repente, uma voz ergueu-se por entre um grupo de pessoas desconhecidas que se mantinham à parte, calmamente, esperando o momento certo para se revelarem. A voz era do mestre de AIKIDO, Mário Medeiros. Convidou todos a participar, revelando que seria uma aula de aikido simples e acessível. Os alunos aderiram inicialmente com timidez. De repente, os alunos, ainda tímidos, gritaram em uníssono com o mestre e os seus acompanhantes, uma, duas e três vezes, num registo forte e libertador, algo impercetível, mas unificador. Estavam a entrar no espírito e a esquecer-se, aos poucos, dos medos e receios. O mestre envolveu os alunos nesta atividade e o entusiasmo foi visível nas suas caras. O mestre e um dos seus companheiros mostraram a evolução de algumas das técnicas experimentadas. Mostraram como é esta arte marcial japonesa aquando do uso de armas. Parecia uma dança pela beleza dos seus movimentos e pela relação dos corpos. A atividade estava a terminar, mas antes, quando todos estavam em silêncio, o mestre agradeceu a participação de todos e elevou o momento quando lhes passou uma mensagem de valores para a vida. Seguiu-se um momento de meditação em silêncio e, por fim, as palmas de todos os presentes em sinal de agradecimento. Obrigado pela vossa iniciativa, Associação de Aikido dos Açores.
Pelo grupo de Educação Física
Graça Pacheco