No passado dia 16 de dezembro, no Coliseu Micaelense, subiu ao palco o espetáculo ILHAS. Espetáculo comunitário de teatro, música e dança, apresentado pela Associação Rodopio d’Ideias, com texto e encenação de Claudio Hochman.
Patrícia Borralho, Juana Pereira da Silva e Inês Sobreda cantaram, dançaram e disseram textos sobre ILHAS, acompanhadas por alunos das escolas secundárias Antero de Quental e Domingos Rebelo, do Estúdio 13 – Espaço de Indústrias Criativas, por músicos convidados e alguns membros da Companhia de Teatro Costa Norte.
A participação da Escola Secundária Antero de Quental neste espetáculo foi possível através da parceria estabelecida entre o PNA e Claudio Hochman numa perspetiva de que o teatro comunitário “pode ser trazido a todos, porque é uma ferramenta de cidadania que está absolutamente “secundarizada ” e permite fazer cooperar pessoas na sua diversidade. Permite também a criação in situ com os elementos envolvidos e uma infinidade de experiências de cooperação e construção do eu que não devem ser descuidadas.” (Alexandra Baptista, coordenadora do Projeto Cultural de Escola/Plano Nacional das Artes – ESAQ)
Em representação da Escola Secundária Antero de Quental, participaram alunos das turmas DOV, 9º B, 11º I, 12º D, E e F.
Os alunos, da turma DOV, Dinis Florindo, Leandro Medeiros, Laila Martins e Mariana Fontes, acompanhados pelas professoras Carla Cordeiro, Helena Medeiros e Manuela Sousa, a psicomotricista Catarina Machado, a bolseira Leandra Braga bem como Conceição e Nicole Martins, que aceitaram o convite à participação dirigido aos encarregados de educação da turma, apresentaram uma interpretação musical do poema “Somos uma ilha”. Interpretação esta preparada e encenada pelas docentes Carla Cordeiro e Helena Medeiros com orientação de Claudio Hochman, nas aulas de Expressão Musical e Dramática.
As alunas, da disciplina de Teatro, Ana Bernardino, Gabriela Tavares, Joana Moniz e Lara Raposo, da turma 9°B, sob orientação da professora Dulce Varela, integraram a peça, como “Ilhas que se encontram”, interagindo com as intérpretes Patrícia Borralho, Juana Pereira da Silva e Inês Sobreda.
ILHAS inspirou Beatriz Chaves, Carolina Melo, Inês Paulos, Isabel Costa, Júlia Craveiro, Luís Pereira, Margarida Ramos, Maria Romana Ferreira, Mariana Feleja, Mariana Medeiros, Matilde Andrade e Miriam Andrade da turma 11º I, sob orientação da professora Alexandra Baptista. Os alunos Diana Pacheco, Maria João Vieira e Martim Teixeira, alunos da turma 11º F, sob orientação da professora Nina Medeiros, para além de participarem na interpretação de textos, em parceria com alunos das duas turmas de Artes do 12.º ano (turmas D, E e F), realizaram também gravuras que exploraram o livro ILHAS.
No âmbito da disciplina de Oficina de Artes, as alunas Inês Cravinho e Ana Cruz, da turma 12.º E, sob orientação da professora Leonor Couto, enriqueceram a encenação de ILHAS com gravuras que exploraram, respetivamente, os seguintes excertos da obra com o mesmo título: “Há uma ilha que pensa que está sempre rodeada de tubarões”, “É a ilha Paranóica”, “O que queres ser quando fores grande? Uma ilha”.
Ao participarem neste espetáculo, os alunos tiveram oportunidade de “fazer parte de algo mais profissional ao partilharem o palco com artistas extremamente talentosas no âmbito da representação, música e dança” (Carolina Melo 11°I); de “se conectarem enquanto grupo/turma e contactar com o mundo da produção e da representação” (Isabel Costa e Inês Paulos – 11°I); de “ultrapassar a timidez e nervosismo, de sair da sua zona de conforto” (Júlia Craveiro e Beatriz Chaves – 11° I); de ter “uma perspetiva completamente diferente sobre o palco” (Miriam Andrade 11°I). Desde “os nervos do início, ansiosos para apresentar o trabalho preparado, até à felicidade e alívio no fim, depois de fechar a cortina” (Luís Pereira – 11°I), esta “foi uma experiência única que fez despertar emoções, proporcionando momentos memoráveis e inesquecíveis, criando uma conexão única com a arte de representar” (Mariana Medeiros – 11°I).
Foi certamente, para todos os que participaram neste espetáculo, uma experiência única que “valeu a pena por cada passo e por cada manifestação de entusiasmo e alegria dos nossos meninos, por cada sorriso…” (professora Helena Medeiros).
Experiência que desejarão todos voltar a repetir, nem que seja porque “é fantástico… o som das palmas!” (Dinis Florindo – DOV).