É com grande entusiasmo que convidamos todas as turmas e professores da Escola Secundária Antero de Quental a participarem nas sessões do Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra Catarinense (FICASC), que chega, pelo quinto ano consecutivo, à Ilha de São Miguel.

O FICASC, nascido no Brasil, na Serra Catarinense, celebra o cinema como ferramenta de reflexão e transformação social. Este ano, o festival apresenta um recorte de filmes socioambientais brasileiros, com temas que atravessam a agroecologia, os povos originários, a Amazónia e a arte popular.
Após as exibições, haverá debates enriquecedores com especialistas e representantes locais, promovendo o diálogo entre culturas e saberes.
Como refere Doty Luz, diretor do FICASC:
Com produção da Fósforo Produções Culturais, esta edição do festival conta com o apoio do Governo dos Açores, Museu Carlos Machado, A.L.A. (Associação Largo dos Artistas), Escola Secundária Antero de Quental e a Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada.
Data e local das sessões: 21,22 e 23 DE OUTUBRO | Biblioteca Pública
Entrada: gratuita (sujeita à lotação da sala)
Destinatários: Alunos e docentes de todas as áreas disciplinares
A vossa presença — e a dos nossos alunos — é essencial para fortalecer este intercâmbio cultural entre Brasil e Açores e estimular o pensamento crítico sobre as questões ambientais do nosso tempo.
INSCRIÇÃO: link de inscrição
PROGRAMA
21 DE OUTUBRO (terça-feira)
Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada

10:30 – Vida nas águas da Amazónia | 30 minutos
Sinopse: A Vida nas Águas da Amazônia é um documentário que explora a arquitetura única das comunidades ribeirinhas localizadas no estado do Amazonas, Brasil. Dirigido pela arquiteta Danielle Khoury Gregorio e com filmagens do fotógrafo e videomaker Marcio Isensee e Sá, o filme retrata as palafitas e casas flutuantes da região, construções tradicionais que apresentam soluções simples e engenhosas usadas pelos povos locais para produzir moradias em estreito diálogo com o clima e a paisagem periodicamente inundada das planícies fluviais amazônicas.

14:30 – Juvana de Xakriabá | 25 minutos
Sinopse: Em Juvana de Xakriabá, nos aprofundamos no Acampamento Terra Livre de 2019, onde Juvana, uma jovem estudante indígena, entrevista mulheres guerreiras de diferentes etnias, revelando histórias de luta, resistência e esperança.
22 DE OUTUBRO (quarta-feira)
Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada

10:30 – Sítio Aimotuá: Quebrando Barreiras, Plantando Possibilidades | 24 minutos
Sinopse: Sítio Aimotuá: Quebrando Barreiras, Plantando Possibilidades. Este documentário acompanha Cátia e Daphne, duas mulheres visionárias no interior do Brasil, enquanto elas transformam uma paisagem degradada em um próspero sistema agroflorestal. Motivadas por um sonho de autonomia, elas cultivam espécies de plantas ancestrais e técnicas tradicionais para se reconectar com os ciclos da natureza, reforçando a segurança alimentar em sua comunidade.

14:30 – Nossa Terra | 14 minutos
Sinopse: O documentário Nossa Terra, é uma viagem pela riqueza cultural e sabedoria ancestral dos indígenas agricultores da etnia Tuyuka, que habitam a região do Rio Negro, na Amazônia. Com mais de 300 variedades de plantas, frutas e vegetais cultivados, eles contribuem fornecendo alimentos saudáveis para uma cidade e mantêm uma relação íntima com a terra e suas tradições.
23 DE OUTUBRO (Quinta-Feira)
Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada

10:30 – Interior da Terra | 17 minutos
Sinopse: Interior da Terra. A terra é uma poeira mágica que tem o poder de guardar e preservar memórias enterradas. As camadas que se sobrepõem falam entre elas e contam a transformação das memórias desse território em recursos. Camada sob camada, extrair a riqueza da terra é apagar as suas memórias.

14:30 – Ilha do Ferro – A arte do imaginário | 12 minutos
Sinopse: Na Ilha do Ferro, uma pequena cidade no Brasil, artistas transformam galhos, raízes e troncos encontrados na natureza em esculturas de madeira que dão vida ao imaginário do sertanejo. Reconhecida pelo talento de seus artesãos, a comunidade se destaca não apenas pela produção artística, mas também pelo compromisso dos artesãos com a preservação ambiental e o reflorestamento da região. O sucesso do artesanato como atividade econômica fez com que os jovens deixassem de migrar para cidades maiores em busca de trabalho.

