No âmbito das celebrações da Noite dos Museus, o Museu Carlos Machado convida-nos a “Explorar o Museu à Noite”, através de uma visita aos seus núcleos onde os participantes são desafiados a desenhar, fotografar ou simplesmente contemplar estes espaços de cultura.

Dia 14 pelas 21h00 todos os núcleos abrem as suas portas.

Participa.

Leva uma lanterna e os materiais e utensílios de desenho que quiseres ou então leva a câmara fotográfica e telemóvel ou apenas um caderno para escrita.

Ponto de encontro: Núcleo de Santo André

Hora: 21:00h

Alexandra Baptista [Artes Visuais-ESAQ]

> INTRODUÇÃO/CONTEXTO (Síntese)

A Calçada Portuguesa é um tipo de património vivo, disponível para a permanente evolução e recriação, sendo a cidade de Ponta Delgada e a Região Autónoma dos Açores em geral, palco de inúmeras demonstrações da qualidade única desta Arte.

Os belíssimos padrões e desenhos que é possível encontrar no chão da cidade, juntam a sua beleza ao mosaico desenhado pelas próprias pedras, talhadas individualmente em formas por vezes irregulares, sempre diferentes, mas compondo um todo harmonioso e de singular qualidade estética e artística, com uma riqueza visual indiscutível.

> OBJECTIVOS DA PROPOSTA (Síntese)

A presente proposta de trabalho pretende, através de uma abordagem livre ao tema em apreço, explorar as suas potencialidades estéticas e plásticas, não descurando a atenção que deve ser dada às suas particularidades geométricas, através, designadamente, de uma exploração criativa de Polígonos Regulares (Triângulo, Quadrado e Pentágono) e da sua relação com o Círculo.

Pretende-se igualmente que o aluno, através da reflexão e da experimentação, explore as possibilidades criativas daquelas figuras poligonais na elaboração de Padrões, na criação de Ritmos visuais, na identificação de Simetrias e na estruturação de Composições.

Pretende-se, igualmente, sensibilizar o aluno para uma necessária Educação do Olhar, através da qual se estimule a atenção adequada aos objectos e realidades que passam despercebidos à nossa observação quotidiana, quase sempre “desatenta” e insensível ao que se encontra “diante dos nossos olhos” e cujo valor é merecedor de homenagem.